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Tratamento da Epilepsia e Diagnóstico

Tratamento da Epilepsia e Diagnóstico

A epilepsia é uma doença cerebral crônica caracterizada por crises epiléticas, que podem ser restritas ou generalizadas, resultantes de emissões incorretas de sinais pelo cérebro. As crises epiléticas são descargas elétricas anormais que ocorrem na substância cinzenta cortical do cérebro, interrompendo temporariamente a função cerebral normal.
 

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Os sintomas de uma crise epiléptica podem incluir alteração de consciência, sensações anormais e movimentos involuntários focais ou generalizados dos músculos voluntários.

O diagnóstico da epilepsia pode ser clínico e envolver uma combinação de resultados de neuroimagens, como ressonância magnética (RM) e tomografia computadorizada (TC), testes laboratoriais e eletroencefalograma (EEG) para crises recentes ou monitoramento dos níveis de antiepilépticos em casos já diagnosticados. Além disso, a avaliação neuropsicológica pode ser parte integrante do diagnóstico, especialmente para avaliar o impacto das crises na cognição e no funcionamento mental.

O tratamento da epilepsia visa controlar as crises epiléticas e melhorar a qualidade de vida do paciente. As opções de tratamento incluem:

Medicamentos Antiepilépticos: São prescritos para prevenir ou reduzir a frequência e a gravidade das crises epiléticas. A escolha do medicamento depende do tipo de epilepsia e da resposta individual do paciente.

Cirurgia: Em alguns casos, a cirurgia pode ser uma opção para controlar as crises epiléticas, especialmente quando estas são causadas por uma região específica do cérebro.

Estimulação do Nervo Vago (ENV): É uma terapia de neuromodulação que pode ser considerada para pacientes com epilepsia de difícil controle, envolvendo a implantação de um dispositivo que estimula o nervo vago para reduzir as crises.

Estilo de Vida e Terapias Complementares: Mudanças no estilo de vida, como sono adequado, alimentação balanceada e redução do estresse, podem ajudar no controle das crises. Além disso, terapias complementares como a terapia ocupacional e a fisioterapia podem ser benéficas para alguns pacientes.

É importante ressaltar que o tratamento da epilepsia deve ser individualizado, levando em consideração o tipo de epilepsia, a gravidade das crises, a resposta ao tratamento e as necessidades específicas do paciente. Consulte um especialista para obter um diagnóstico preciso e um plano de tratamento adequado.

Para mais informações sobre o diagnóstico e tratamento da epilepsia, entre em contato conosco!
 

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